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O site WikiLeaks declarou nesta quinta-feira (05/07) que começou a publicar mais de 2 milhões de emails escritos entre agosto de 2006 e março de 2012 por autoridades da Síria, que vão envergonhar não apenas o governo sírio, que tenta reprimir uma revolta de 16 meses contra o regime, mas também seus oponentes.
O site WikiLeaks declarou nesta quinta-feira (05/07) que começou a publicar mais de 2 milhões de emails escritos entre agosto de 2006 e março de 2012 por autoridades da Síria, que vão envergonhar não apenas o governo sírio, que tenta reprimir uma revolta de 16 meses contra o regime, mas também seus oponentes.
"O material é constrangedor para a Síria, mas também é constrangedor para os oponentes da Síria", disse nota assinada pelo fundador do WikiLeaks, Julian Assange. "Ele nos ajuda a não meramente criticar um ou outro grupo, mas a entender seus interesses, ações e pensamentos. Só pela compreensão desse conflito podemos ajudar a resolvê-lo", completou.
Segundo o jornalista, os emails obtidos por hackers vão mostrar o funcionamento do governo e da economia da Síria, e "também vão revelar como o Ocidente e companhias ocidentais dizem uma coisa e fazem outra".
Os documentos divulgados pelo WikiLeaks incluem desde correspondências íntimas de dirigentes do partido governista Baath até registros de transferências financeiras feitas por ministros a outros países.
Para saber mais sobre os documentos, em inglês, clique aqui.
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